Hoje, queremos destacar Cícero Santos, autor de “Cartas para o Futuro: O amor nunca morre.”
Conheça mais sobre Cícero Santos e sua incrível jornada literária na entrevista abaixo:
1: O que inspirou você a escrever Cartas para o Futuro, Chapeuzinho Colorido e Sacinderela(s)?
R- Em primeiro lugar, posso destacar que a leitura sempre foi uma parte essencial da minha vida desde criança. Através dos livros, descobri mundos fascinantes, personagens inesquecíveis e ideias transformadoras. Essa experiência de ser transportado para universos imaginários despertou meu desejo de criar minhas próprias e, eventualmente, de me tornar um autor.
Outra fonte de inspiração significativa são as experiências pessoais e profissionais no momento de escuta e observação com as quais me deparei ao longo dos anos em sala de aula. Cada encontro, cada história de vida, tem o poder de transmitir emoções profundas e ligações valiosas. Eu encontro inspiração em minhas jornadas, desafios e conquistas, e muitas vezes enxergo potencial para transformar vivências em narrativas cativantes.
Além disso, a observação do mundo ao meu redor é uma fonte inesgotável de ideias. Questões sociais, dilemas éticos, avanços tecnológicos e mudanças culturais são apenas alguns exemplos do que pode instigar minha imaginação. Acredito que escritores tem a responsabilidade de refletir sobre a sociedade e levantar questionamentos por meio de suas obras.
2: Como foi a sua jornada de escrita? Quais foram os principais desafios que você encontrou?
R- Minha jornada de escrita tem sido uma montanha russa emocionante cheia de sentimentos e ansiedade. Desde o momento em que decidi me tornar um escritor com livros publicados, até então, enfrentei meus medos e obstáculos misturados com a nostalgia da realização, tanto que passei anos com os escritos guardados na gaveta. Vou compartilhar alguns pontos dessa jornada e desafios que encontrei: A dúvida e o medo da rejeição. Escrever é uma atividade muito pessoal e, no início, eu tinha receio de compartilhar minhas histórias com os outros. A reflexão sobre se as minhas ideias seriam boas o suficiente para atrair leitores foi um desafio emocional que precisei superar. Ter uma identidade própria na escrita também foi um desafio grande, pois de alguma forma a leitura de outras obras vai influenciar em seus escritos e isso pode ser bom ou ruim a depender do seu ponto de vista. Quando se quer criar uma autoridade em seus escritos isso fica um pouco mais difícil.
3: Como você acha que o seu estilo de escrita evoluiu ao longo do tempo?
R- Ao longo do tempo, meu estilo de escrita passou por um processo de evolução significativa a partir de outras leituras, impulsionada por uma combinação de prática constante, experiências de vida e estudos dos outros autores. Essa evolução é um processo contínuo, e estou sempre buscando aprimorar minha escrita.
4: Quem são os autores que influenciaram seu trabalho e de que maneira?
R-Willian Shakespeare, considerado um dos maiores dramaturgos e poetas da história; Ziraldo, Monteiro Lobato, André Aciman, Jane Austen e John Green.
5: Pode nos contar um pouco sobre os temas abordados em Cartas para o Futuro?
R- Apesar de ser uma obra de ficção, esse livro retrata acontecimentos da realidade como: O preconceito de raça, cor e gênero, religiosidade, a luta para vivenciar o amor entre duas pessoas do mesmo sexo, o amor materno, a amizade, em fim todas as confecções e fragilidades do ser humano vivendo a própria essência.
6: Como achou a Lura Editorial como parceira na publicação?
R- Esse foi um processo um pouco cauteloso, pois está cheio de editoras sem compromisso com os autores, principalmente independentes, foi através de pesquisas, a transparência no processo me fez querer a Lura como a editora ideal para publicar meu primeiro livro de romance, apesar da minha inexperiência no ramo editorial, pude perceber que a Lura cuida de seus autores de uma forma especial.
7: Você tem algum conselho para escritores aspirantes que desejam publicar seu primeiro livro?
R- Escreva com paixão: escrever um livro é uma tarefa desafiadora e requer dedicação e perseverança. Certifique-se de escolher um tema ou história que realmente apaixone, pois isso manterá motivado durante todo o processo criativo, e uma dica que dou é que se coloque sempre no lugar do leitor, pergunte a si mesmo se o que está escrito atrai ou motiva alguém para a leitura do seu livro, o tema abordado é muito importante, traga sempre uma reflexão de vida para quem lê o seu livro e tente ser sempre o mais claro e objetivo possível, sem firulas na escrita.
Escreva com paixão: escrever um livro é uma tarefa desafiadora e requer dedicação e perseverança.
8: O que você está lendo no momento? Você poderia recomendar alguns livros para nossos leitores?
R- A cor Púrpura de Alice Walker: uma história poderosa sobre a luta e a resiliência de uma mulher negra e Vidas secas de Graciliano Ramos, estou retomando essa leitura porque me trouxe inspirações para um próximo livro que pretendo lançar próximo ano.
9: O que você espera que os leitores levem consigo após lerem Cartas para o Futuro?
R- Experiências de vidas, reflexões e principalmente despertar no leitor uma cultura do aceitar as pessoas do jeito que são, se preconceito, com mais amor e empatia, em fim mais respeito ao próximo e ainda mostrar que cada minuto e segundo nessa vida são valiosos para viverem intensamente. O leitor servirá também de inspiração para novos escritos, pois em todos os meus livros abro espaço para que o leitor tenha essa relação de comunicação com o autor, tenho um espaço de incentivo de escrita para os meus leitores ao final de cada obra que servirá de audiência e feedback para obras posteriores.
10: O que vem a seguir para você? Você está pensando em um novo projeto no momento?
R- O escritor quando dá o primeiro passo para publicar o seu livro, surge várias ideias e inspirações que vão surgindo do nada, comigo não é diferente, já estou em processo de escrita de pelo menos mais dois livros, um de literatura infantil e outro de ficção, sempre trazendo uma mensagem de reflexão para o leitor.
