SER ESCRITOR INDEPENDENTE NÃO É FÁCIL! São muitas armadilhas, pegadinhas ou letras pequenas em contratos e editais…
**ALERTA DE TEXTÃO**
COMO FUNCIONA O REPASSE DE ROYALTIES PARA AUTORES DE ANTOLOGIAS?
A Lura Editorial não repassa “royalties” para os participantes das nossas antologias.
ENTENDA O MOTIVO:
Palavra mágica esta: “ROYALTIES”, que atrai olhinhos curiosos E INOCENTES por onde passa.
Esta é quase que uma “pegadinha/ armadilha” que vemos por aí no mercado editorial. Muitos clientes nos questionam sobre esta questão dos 3, 5 ou 10% de ‘royalties’ sobre a 1. edição ou tiragem. Fato é: o que tem pipocado projeto de tudo quanto é jeito e formato na área de antologias e coletâneas pode confundir até os mais experientes na área! RESPEITAMOS OS COLEGAS, cada um é cada um e o edital está aí aberto E PÚBLICO (Quase sempre! ALERTA PARA QUANDO NEM ISSO TEM) para que todos possam LER, AVALIAR e ANALISAR a melhor opção para o seu caso. Afinal,
Vou falar aqui, como uma EDITORA séria que somos. Com orgulho, posso afirmar que temos CNPJ, endereço comercial no Brasil e EUA, telefone fixo, e-mail corporativo, funcionários etc e nem daria para comparar a relação de custos, valores e repasses com coletâneas feitas por algumas pessoas físicas que resolveram se unir e publicar um livro independente, ok? Posso até escrever sobre isso em outra oportunidade…
Partindo deste princípio, “Na real” porque, PARA NÓS, não funciona o repasse de ‘royalties ou direitos autorais’ para as nossas antologias, na prática:
(OK, sei que somos de humanas, mas já se prepara para a aula de matemática):
Geralmente, fazemos uma única tiragem do projeto em questão (quem já imprimiu mais de 500 livros em qualquer gráfica do Brasil, sabe o custo disso!). Suponhamos que fazemos uma tiragem de 500 unidades para contos e 1000 (mil) para poesias. A conta vai depender de projeto para projeto, sempre estudamos a melhor forma viável de custo x benefício x retorno de investimento.
Cada autor já adquiriu na taxa de inscrição em média 10 livros = 35 autores × 10 livros = 350 livros pré-vendidos – 500 total da tiragem inicial = 150 livros sobraram para a editora / 80 autores de poesias × 10 livros = 800 – 1000 = 200 livros sobraram para a editora “comercializar”, geralmente vendemos a preço de custo para os próprios autores.
Na maioria das vezes o restante fica em nosso estoque e vendemos esporadicamente em nosso site ou em feiras futuras como Bienal.
Falando nisso, nem preciso mencionar o quão custoso é expor seu livro em feiras tal qual a Bienal do Livro. Se você é escritor e já pesquisou, sabe disso, na prática. Em todos os eventos, bem como a Bienal, sempre reservamos horários nobres e locais privilegiados com um belo espaço para lançamento e sessão de autógrafos, tudo isso sem custo para todos os participantes das nossas coletâneas. Para você que é autor de primeira viagem aqui na editora, temos prova disso através de fotos, depoimentos em nossas redes sociais ou pergunte a experiência de quem já participou conosco!
Temos um super orgulho em dizer que já estamos com mais de 35 antologias entregues com sucesso!
Voltando para as contas: se vendermos uns 100 livros por 5 reais de lucro cada (sobraram 500,00 reais de lucro). Nem preciso explicar o resto: desconte custos fixos da editora, como funcionários (alguém terá que tirar um tempo para fazer planilhas, organizar o financeiro, atendimentos neste período para os 80 autores querendo saber sobre os seus 3%, etc) além de custos com administrativo como transferências bancárias para os autores (com CNPJ até o PIX é cobrado), custos de NF (notas fiscais) e outras variantes que se possa existir para fazer este trâmite de forma Legal, sem amadorismo! O que sobrar, restaria um “LUCRO” mínimo e ficaria inviável para o repasse desses 3% de “royalties”.
Por isso SEMPRE somos transparentes e informamos antes da inscrição do projeto (já no edital) de que somos uma EMPRESA com mais de 10 anos de mercado e trabalhamos com seriedade para que todos os CLIENTES (autores) saiam satisfeitos com o PRODUTO (antologia/LIVRO) que seja um sucesso para todos os envolvidos (e sucesso se mede de diferentes maneiras), ou também tendo lucro. Afinal, sejamos sinceros, quem trabalha/investe sem receber nada em troca?
Sabemos e queremos que os autores também ganhem (e muito) participando de nossos projetos e trabalhamos para que isso se torne viável, sempre!
Temos esta responsabilidade para com todos os envolvidos. A nossa contrapartida para os nossos projetos além da questão financeira é a participação gratuita em Bienais e feiras do livro, eventos de lançamentos com networking além da visibilidade e alcance que a nossa distribuição tem no Brasil. Já pensou estar com o seu texto em uma coletânea que é cotada para virar uma série para a TV? Nós miramos para isso em um futuro…
Por ser um PRODUTO, pode e deve ser revendido pelos clientes que também terão LUCRO sobre o INVESTIMENTO INICIAL. Qual o problema de todos os envolvidos no projeto não só obterem LUCRO, como também ficarem satisfeitos com o SUCESSO do projeto? Afinal, todos nós nos dedicamos com seriedade e muito carinho para que isso aconteça!
Pensamos que, quando crescemos no mercado como MARCA, CRESCEMOS JUNTOS com todos vocês autores que fazem parte de cada projeto nosso. Podemos divulgar e trabalhar mais para que o projeto seja único e exclusivo. Além de aprender e melhorar sempre para as próximas oportunidades e futuros projetos.
Por parte do autor, é necessário procurar a transparência e SABER ONDE SE ESTÁ COLOCANDO SEU NOME/ TEXTO PARA NÃO CAIR NESTAS E OUTRAS DIVERSAS ARMADILHAS. Pode ter certeza que a prudência é um grande passo para que a carreira do escritor seja tranquila e fluída.
TEM UM VÍDEO DO ROGER SOBRE ISSO, VEJA AQUI:
Mas não vá ainda. Aproveite para ouvir o sétimo episódio do Podcast da Lura “Livros, café e companhia“, onde o Roger Conovalov fala sobre as questões fundamentais para elaborar capas profissionais: ilustrações, tipografias, sinopse e biografia, ou seja, tudo que compõe uma capa de livro. Roger é designer editorial, principal capista da Lura Editorial e desde 2011 já trabalhou como capista para as principais editoras do Brasil.